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Também é conhecida como síndrome do esgotamento profissional, descrita em 1974 por Freudenberger, um médico americano.

Esta síndrome tem três componentes principais:
1 – Esgotamento físico e mental ,
2 – Sensação de impotência,
3 – Falta de expectativas ( desânimo e pessimismo ).

Este quadro pode ser instalado por diversos motivos: 1 – Escolha profissional não adequada `as habilidades pessoais,
2 – Tensão em relação a exigência de metas e horários estendido de trabalho, levando exaustão e repouso insuficiente,
3 – Desentendimento interpessoal

O indivíduo começa se dedicando muito ao trabalho, deixando de lado suas próprias necessidades, seja de descanso ou de lazer, vai se esquecendo, evitando conflitos a qualquer custo no trabalho. Nega problemas que são evidentes, pode começar a se isolar, irritar-se facilmente, ficar amedrontado, apático, desvaloriza a si e a todos, deixando de fazer planos, pensando só no presente. Desenvolve um vazio interior, e pode buscar alívio no alimento ou no álcool. Podem surgir sintomas depressivos, como desesperança, tristeza, cansaço, insônia, a vida perde o sentido. O extremo é o colapso físico e psíquico, chegando até a ter ideias suicidas. É necessário a busca por ajuda psiquiátrica.
Para evitar esta evolução, é preciso estar sempre alerta `as próprias necessidades. Estar se questionando diariamente quais situações estão ou não favoráveis e quais atitudes podem ser tomadas, é uma forma de estar sempre alerta, não ultrapassando os próprios limites. É preciso fazer um exame de consciência diário, algo que muitas vezes pela rotina muito acelerada, é deixado de lado, e desta forma, a pessoa pode estar afastada de suas próprias prioridades.
O indivíduo passa grande parte de sua vida no trabalho, e é preciso estar bem. Afinal, ter uma boa saúde depende da integração dos vários campos da vida do ser, inclusive ter satisfação com a atividade profissional.

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Sempre acreditou-se que não havia possibilidade de gerar novas células neuronais. Na década de 60, Joseph Altman publicou artigos mostrando que novos neurônios nasceram em cobaias adultas, mas seu estudo foi ignorado. Na década de 90, cientistas perceberam que novos neurônios continuam a aparecer no decorrer da vida, em especial em duas regiões: uma ligada ao olfato, outra no hipocampo que está ligada `a memória, aprendizado, e emoção. O hipocampo é uma região do cérebro que grava detalhes do que vivemos para que seja possível identificá-lo posteriormente. Assim, psicólogos acreditam que a generalização da memória contribui para transtornos de ansiedade, como o transtorno de estresse pós traumático, marcados por uma resposta exagerada, e até incapacitante, mesmo quando o ambiente não causa nenhuma ameaça imediata. Mas a reação de ansiedade pode vir pela lembrança imediata de um fato traumático. Estudos sugerem que a redução de produção de neurônios novos pode propiciar o transtorno de ansiedade.
A neurogênese, ou seja, formação de novos neurônios podem beneficiar adultos que sofrem de depressão, transtorno de estresse pós traumático e até declínio cognitivo relacionado ao envelhecimento.
Estudos com animais, provou que exercícios físicos estimulam a neurogênese. Desta forma, o exercício físico e alguns antidepressivos podem promover interconexões neuronais mais reforçadas e mais numerosas.

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Vamos imaginar um mundo sem doença, e consequentemente sem a finitude do ser. Como seria?
Será que as pessoas estariam na busca de algo, planejando o futuro? Será que ao longo do tempo a falta de “risco” nos traria uma responsabilidade em relação `a vida? Traria uma busca de viver melhor, ter saúde e até mesmo resolver conflitos ou relacionamentos?
Acredito que a doença tem um papel importante em nossas vidas. Ela traz a mudança de direção da vida, a reflexão sobre escolhas realizadas, possibilidades de novos horizontes.
A pessoa com algum diagnóstico, certamente, passa por um susto, trauma, medo e diversos sentimentos. `A medida que vai buscando tratamento, vai encontrando alternativas, lidando de forma concreta com o fato, distanciando, talvez da fantasia.
A doença colabora com uma transformação, estou abordando de forma geral, porém cada um tem a sua própria história. Considero muitas vezes, a doença sendo um acelerador de mudanças emocionais. O sofrimento faz com que o indivíduo extraia o melhor de si mesmo, muitas vezes até qualidades que a própria pessoa desconhecia.
A doença também pode quebrar o comodismo, pois afinal não temos todo tempo do mundo para fazer o que desejamos.
Entendo que é muito difícil adoecer, porém acompanho diariamente histórias de superação após a doença, seja ela vencida, ou em tratamento, seja a doença física ou psíquica.
Só encontramos bons caminhos quando nos acalmamos, porque possibilita entrar em contato conosco mesmo, e ouvirmos nossa voz interior. Existe uma forma “positiva” ou “negativa” de sofrer. Pode ser uma escolha o bem sofrer que certamente vai colaborar com a aceleração da evolução do ser.

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A doença de Alzheimer ocorre pela formação de fragmentos da proteína tóxica peptídeos beta-amiloide que ao longo do tempo formam placas. O amiloide interrompe o metabolismo das células. Há também perda neuronal e alteração dos circuitos cerebrais. Uma proteína de nome tau se acumula em emaranhados, provocando destruição e caos dentro da célula, o que colabora para sintomas do Alzheimer. Neurologistas acreditam que 5 a 20 anos antes da pessoa apresentar algum sintoma, essas alterações cerebrais já estão acontecendo. Assim, existem vários estudos de marcadores para detectar previamente que o indivíduo irá desenvolver Alzheimer. Acredita-se que o tratamento seria mais eficaz na fase que os sintomas ainda não se iniciaram.
O tratamento que temos disponível hoje, é através de medicamentos que brecam a evolução da doença. Considerando que quanto menor a gravidade maior o sucesso em relação a freiar a evolução do quadro. Assim, nos graus mais severos, existe um prognóstico mais reservado.
O Centro das Terapias Inovadoras para Boa Forma Cognitiva ( CFIT, na sigla em inglês) realiza avaliação física e psicológica e faz recomendações personalizadas, entre elas seguir dieta mediterrânea ( `a base de gorduras saudáveis e maior consumo de frutas e verduras ), praticar exercícios aeróbicos e dedicar-se a jogos cerebrais on-line.
Esses jogos, com o objetivo de propiciar a neuroplasticidade, desenvolver novos circuitos neuronais, para equilibrar a perda natural relacionada `a idade, ou até uma propensão ao Alzheimer.

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O ácido fólico ou vitamina B9 tem efeito antidepressivo. Estudos concluem que a utilização de antidepressivo e ácido fólico incrementam a melhora dos sintomas depressivos. O ácido fólico está relacionado `a produção de neurotransmissores como a serotonina. Outros estudos amDepreericanos acreditam que a depressão crônica tem um gene relacionado ao processamento menos eficiente de ácido fólico, porém é necessário mais estudos para essa comprovação. Vale incrementar a alimentação com esta vitamina, assim os alimentos ricos em ácido fólico são: tomate, cogumelo, ervilha, brócolis, espinafre e outras folhas verde-escuras.

Ácidos graxos ômega 3, em especial o ácido docosaexaenoico (DHA) é constituinte da membrana dos neurônios e contribui para a formação de novas sinapses. É a sinapse que transmite a mensagem de um neurônio a outro, podendo ser a base orgânica do pensamento. Estudos confirmam o efeito positivo de suplementos de ômega 3 em pacientes com depressão. Pessoas depressivas tem uma carência de ômega 3. A alimentação rica neste ácido graxo é composta de peixes, principalmente salmão, avelãs, nozes, gérmen de trigo, linhaça, chia, abóbora.

A vitamina B6 também está envolvida na síntese de neurotransmissores e a carência dela pode estar ligada `a queda nos níveis de serotonina. Alimentos ricos nesta substância são: fígado de boi, farinha de aveia, batata. Arroz integral, levedo de cerveja.

Triptofano é um aminoácido essencial utilizado pelo cérebro na produção de serotonina, e está presente em grande quantidade no leite, carne vermelha, peixe, castanhas, queijo branco, batata, mel e legumes.

Abusem da alimentação e essas dicas pode uma forma complementar de combater a depressão!

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O autismo tem três características principais:

  • Falta de habilidade para interagir socialmente;
  • Dificuldade na comunicação através da linguagem ou lidar com jogos simbólicos;
  • Comportamento restritivo e repetitivo.

Existem graus diferentes dentro do espectro autista. O autista pode ter inteligência normal, acima ou cursar com deficiência mental. Permanece fechado em seu mundo, tem dificuldade de interação social, não responde ou evita o contato visual, apresenta movimentos repetitivos, demonstram apegos anormais aos objetos, pode ter acessos de raiva intensos, como também sensibilidade alterada `a estímulos sensoriais, relacionados a dor, temperatura e / ou som.

É um distúrbio neurológico, pode ser hereditário e tem uma evolução mais favorável se diagnosticado precocemente.

A novidade é uma técnica de intervenção precoce derivada da psicologia do desenvolvimento e da análise do comportamento conhecida como Modelo Denver de Intervenção Precoce ( ESDM, sigla em inglês ). Esta é uma abordagem que dá ênfase aos indicativos sociais: expressões faciais, gestos e palavras faladas. Esta terapia tenta reverter o padrão de interesse do autista que está mais ligado ao objeto do que ao olhar de um rosto.

Estudos com esta técnica concluíram que crianças submetidas `a esta técnica entre 18 e 30 meses, após 2 anos de tratamento intensivo, prestavam mais atenção aos rostos do que crianças submetidas a outros tratamentos.

Existem estudos ainda em andamento sobre o papel da oxitocina, um hormônio que prepara o corpo da mulher para o parto. Este hormônio teria o papel de promover o vínculo entre a criança autista e a mãe ou pai. Acredita-se que a associação deste hormônio com a terapia ESMD poderia favorecer a evolução do quadro de autismo em especial relacionada a interação social.

Vamos aguardar que esses estudos evoluam para que essas crianças cada vez mais possam ser beneficiadas precocemente. Quanto mais precoce é a intervenção, o tratamento, melhor é o prognóstico.

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A depressão na criança se manifesta de forma diferente do adulto. Pode cursar com maior irritabilidade, agressividade, parece uma rebeldia. Mas ocorre concomitantemente outros sintomas. Pode apresentar:
01- Mudança de humor significativa
02- Diminuição ou aumento da atividade , o que pode parecer uma hiperatividade
03- Queda do interesse, perda da atenção
04- Distúrbio do sono, pode dormir demais ou ter insônia
05- Aparecimento de condutas agressivas
06- Auto-depreciação, baixa auto – estima
07- Perda de energia física e mental
08- Queixas somáticas
09- Fobia escolar
10- Perda ou aumento de peso
11- Cansaço de manhã
12- Aumento da sensibilidade, irritabilidade ou choro fácil
13- Negativismo ou pessimismo
14- Sentimento de rejeição
15- Ideias mórbidas sobre a vida, sem esperança
16- Enurese (volta a urinar na cama), encoprese (evacua na roupa)
17- Conduta anti -sociais e destrutivas
18- Sintomas ansiosos e hipocondria (preocupa-se com dores ou doenças)

Ocorre uma quebra da adaptação da criança `a sua rotina. Começa a apresentar-se desinteressada, irritada, muitas vezes faz birra, tem atitudes de oposição desproporcional ao estímulo e sorriem pouco. Podem ficar mais agitadas e dispersas. A dificuldade do diagnóstico é que grande parte das vezes a criança não consegue comunicar o que sente, porque realmente não sabe o que acontece consigo mesma. É muito importante o tratamento, seja uma psicoterapia, tratamento com antidepressivo ou ambos associados. Também podemos recorrer `a homeopatia a depender do grau. O fundamental é quebrar o ciclo instalado, para que ela possa novamente ter a leveza e a alegria de criança.

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O bom hábito de sono é muito importante, pois a falta de sono pode influenciar o aparecimento de sintomas depressivos. Estudos demonstram que pessoas com insônia tem chance 11 vezes maior de desenvolver a depressão.
A insônia pode tanto predispor a depressão quanto ser desencadeada por ela.
A serotonina é um neurotransmissor responsável pelo bem estar e está em baixos níveis na depressão. Este neurotransmissor é precursor da melatonina que é um hormônio regulador do sono.
A presença de luz influencia no ciclo sono-vigília. Ao entardecer começam a ser produzidos hormônios que nos desaceleram. Assim, a luz elétrica inibe a secreção de melatonina. E há diversos estímulos que podem influenciar negativamente para uma boa noite de sono, como computador, televisão, celular, tablets. Não percebemos, mas pouco a pouco podemos ir deitar cada vez mais tarde, tendo menos horas de sono. Reduzindo, a quantidade de sono REM que está relacionado a consolidação da memória e aprendizado, e o sono delta, fase relacionada `a restauração orgânica.
Estresse, ansiedade e depressão aumentam o cortisol, prejudicando o sono delta.
É preciso cuidar bem da hora de dormir. O estado de ânimo, disposição física, funções imunológicas dependem da qualidade do sono.
Deixarei alguns itens que podem ajudar na higiene do sono:
1- Determinar um horário máximo de dormir;
2- Cuidar da luminosidade do ambiente, evitando uso de eletrônicos antes de dormir, como também atividades estimulantes;
3- Evitar pensamentos recorrentes, ruminantes;
4- Iniciar prática saudável antes de dormir como realizar algum relaxamento, meditação ou aplicação de TFT ( técnica de acupuntura sem agulha).

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A Vitamina D em níveis normais pode ser um indicativo de boa saúde. Para termos nível satisfatório dela, é necessário tomar sol 15 minutos diários, sem protetor solar, e tem alguns alimentos que fornecem esta vitamina, como: óleo de fígado de bacalhau, salmão, sardinha, atum em lata, fígado, ovo, leite fortificado com vitamina D.
Tem efeitos no bom funcionamento do organismo:

1- Nos Ossos -a Vitamina D é usada como matéria-prima por células que fabricam o tecido ósseo. Sem ela, os ossos ficariam quebradiço ou malformados;
2- No Coração – tem o poder de aumentar a produção de uma substância chamada renina plasmática, que está ligada ao controle da pressão arterial;
3- No Cérebro – há regiões do cérebro que utilizam a Vitamina D para produzir proteínas, e a falta dela pode estar relacionada com Alzheimer, autismo e depressão;
4- No Sistema Imunológico – A carência de Vitamina D pode estar relacionada com doenças autoimunes, como esclerose múltipla, asma, artrite reumatoide, lúpus, vitiligo e psoríase;
5- No Câncer – Esta Vitamina previne o câncer e pode desacelerar a progressão de câncer de mama e próstata. Alguns estudos concluem que níveis corretos de Vitamina D poderiam evitar até 80% de casos de câncer.

Segundo um Estudo da USP, 77% das pessoas em São Paulo estão com deficiência de Vitamina D no inverno. É importante que todos saibam da importância desta vitamina, e passem a dosá-la periodicamente, já que muitas doenças pode ser evitadas.
A importância da Vitamina D é tão grande a ponto de alguns médicos estarem tratando a esclerose múltipla com altas doses dela, revertendo quadros de muitos pacientes.
Lembrando também a importância no humor. Um artigo publicado no British Journal of Psychiatry analisou testes com 30 mil pessoas e concluiu que há uma relação entre falta de Vitamina D e depressão.

Não deixem de incluir no check-up a dosagem de Vitamina D!

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Na revista Mente Cérebro – Scientific American, edição especial nº 48, faz uma colocação interessante sobre a RAIVA quando descontrolada e descreve alguns cuidados sugeridos pela Associação Americana de Psicologia para lidar com essa emoção de forma emergencial. Aqui estão algumas dicas:

1-Respire profundamente, a partir de seu diafragma;

2- Repita calmamente uma palavra ou frase como “relaxe” ou “calma”;

3- Use a imaginação; visualize um lugar relaxante na natureza;

4- Se a discussão estiver se tornando acalorada, pare e tome um copo de água ( isso ajuda a respirar );

5- Não embarque na sedução da raiva: faça qualquer coisa para interrompê-la: amarre os sapatos, conte até dez, escreva uma carta para sua avó;

6- Lave as mãos e o rosto com água fria;

7- Se estiver em pé quando ficar bravo, sente-se; se estiver sentado, deite-se;

8- Fale baixo e com calma. A raiva é alimentada por um aumento do volume;

9- Ataque problemas, não pessoas;
10- Evite palavras como “nunca mais” e “sempre” quando estiver irritado.


A Essência da Mente é uma clínica, localizada em São Paulo, que oferece diversos tipos de tratamentos para a integração e equilíbrio do ser humano.

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