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A insônia é o distúrbio de sono mais comum, afeta de 10 a 50 % da população. Assim, os estudos se ampliam, pois uma maior compreensão sobre o assunto pode trazer melhor saúde, considerando o sono função vital do organismo humano. Uma boa noite de sono pode colaborar para melhora da memória, concentração e foco de atenção.

Pesquisadores deram o nome de sistema glinfático, juntando as palavras glia e linfático. Este sistema tem ligação direta com a homeostase do Sistema Nervoso Central. O sistema linfático é uma segunda circulação, paralela à circulação sanguínea, responsável pela depuração do fluido existente entre as células do organismo. A glia é uma célula que compõe o tecido nervoso juntamente com os neurônios, ajudando na nutrição, proteção e sustentação do tecido nervoso.

No cérebro, o sistema glinfático e o Liquor cefalo raquidiano LCR (que é um fluido biológico produzidos pelos plexos coroides) funcionam também para eliminar resíduos metabólitos.

Foi estudado que durante o sono de ondas profundas o espaço entre as células (espaço intersticial) é ampliado sendo muito importante para transporte dos resíduos, propiciando maior depuração. Assim, há uma influência do bom sono no funcionamento cerebral.

Estudos em camundongos concluem que a interrupção do bom funcionamento do sistema glinfático pode propiciar doenças neurodegenerativas, devido o acúmulo de proteínas residuais e substâncias neurotóxicas contribuindo para a evolução para Doença de Alzheimer, como exemplo.
O sono irregular influencia diretamente no mal funcionamento do sistema glinfático o que contribui no desequilíbrio do SNC, gerando consequências negativas à saúde geral.

Havendo um sono irregular é muito importante encontrar a causa deste sintoma, e tratar. Conhecer o que pode influenciar para uma boa higiene do sono, modificando hábitos, propicia maior sucesso no sono regular.

Referência Bibliográfica:
Revista Academia do Sono – nº 3

Dra. Vanessa Calhiarani Loschiavo
Psiquiatra e Psicoterapeuta
www.essenciadamente.com.br


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A Psicologia Analítica foi desenvolvida por Carl Gustav Jung, que iniciou sua teoria com Freud. Com o aprofundamento de sua obra divergiu de Freud em alguns pontos e iniciou uma nova teoria que deu início à Psicologia Analítica.

Para Jung a psique envolve aspectos conscientes e inconscientes, sendo um sistema dinâmico, em constante movimento e autoregulável. O inconsciente para ele é uma parte tão vital do indivíduo quanto o é a consciência. Ele está constantemente no nosso dia a dia mesmo que não nos damos conta dele muitas vezes. Em forma de intuições, de sonhos, de pensamentos repetitivos, de ações que não compreendemos muito bem e que parecem ser contrários ao que pensamos ou sentimos e sentimentos que não conseguimos entender conscientemente.

O indivíduo é um todo e não uma reunião de partes. A vida consiste em desenvolver esse todo até chegar ao mais alto grau possível de diferenciação e harmonia, de modo que o consciente e inconsciente não se dissociem. A terapia analítica busca ajudar o paciente a recuperar a unidade perdida, fortalecendo a psique. É chamado de processo de individuação, e é o que vai levar a uma harmonia consigo mesmo e com o universo.

Vamos entrar nas profundezas do inconsciente, reconhecer seus conteúdos e integrá-los á consciência. Levamos o indivíduo a não colocar a garantia da sua felicidade em fatores ou pessoas externas e sim num encontro consigo mesmo e dentro de si mesmo.

“Até você se tornar consciente, o inconciente irá dirigir sua vida e você chama-lo de destino”
[Carl Gustav Jung]

Quem se aventurar a iniciar a terapia irá desbravar o seu próprio universo interno. Será uma busca de si mesmo, onde a transformação levará a uma libertação de padrões. Padrões estes, que aprisionam nossos pensamentos e ações.

Flavia Hessel de Lima
Psicóloga e Psicoterapeuta
www.essenciadamente.com.br


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Há muito tempo houve uma cisão entre a ciência, como a medicina e a religião. Aqui uso o termo religiosidade em relação a crença num poder maior que pode ser Deus ou as forças naturais, entre outros nomes.

Cientistas da atualidade realizam diversos estudos e fazem ligação entre essas duas vertentes. Estamos num momento de descoberta que há ligação muito forte entre todas as coisa do universo e entre as pessoas em geral. Estamos dentro de uma matriz de conexão. Uma nova atitude provoca uma reação em outra pessoa e assim por diante, ativando uma cadeia de conexões.

A mesma conexão ocorre em nosso corpo, quando nossos pensamentos influenciam o funcionamento de nossas células. Os pensamentos de confiança e fé irão influenciar positivamente o funcionamento celular. O pessimismo, a desesperança podem influenciar o funcionamento patológico do organismo. A fé, a religiosidade pode ter uma influência bastante positiva na manutenção dos bons pensamentos, sentimentos e atitudes, frequentemente tendo como produto final uma boa saúde.

Um estudo realizado no Dante Pazzanesi, com quase 250 artigos de todo o mundo, conclui que a prática da religião, seja qual for, pode reduzir a morte em 30%. Isso devido ao fato de que ter uma crença promove bem estar emocional, menos pensamentos e comportamentos suicidas, menos consumo de álcool e drogas e um maior incentivo à hábitos saudáveis.

Quem tiver interesse em se aprofundar no assunto, deixarei um link de um artigo, um estudo quantitativo, e nele há o seguinte trecho:
http://basessibi.c3sl.ufpr.br/…/pdf_8a36773bb6_0000018932.p…
“Várias universidades norte-americanas criaram centros de estudos sobre religião e saúde, destacando-se o Center for the Study of Religion/Spirituality and Health da Duke University.

Levin (2003) resume os principais achados destes estudos: (a) as pessoas que assistem regularmente a serviços religiosos apresentam taxas mais baixas de doenças e de mortalidade do que aquelas que não freqüentam regularmente esses serviços ou que não os assistem;

(b) as pessoas que relatam uma afiliação religiosa apresentam taxas mais baixas de doenças cardíacas, câncer e hipertensão, que são as três principais causas de morte nos Estados Unidos;

(c) pessoas mais velhas que participam de atividades religiosas particulares e institucionalizadas apresentam menos sintomas, menos invalidez e taxas mais baixas de depressão, de ansiedade crônica e de demência;

(d) a prática religiosa é o maior determinante do bem-estar psicológico dos afro-americanos – mais importante até que a saúde ou as condições financeiras; (e) pessoas que têm vida religiosa ativa em média vivem mais do que as não religiosas. Isso vale até mesmo quando se põe sob controle, retirando a interferência na análise estatística do fato de que as pessoas religiosas tendem a evitar comportamentos tais como fumar e beber, que aumentam os riscos de doenças e de morte.”

Na medida em o ser humano é dotado de um corpo físico, emoções e é animado pelo espírito, dar atenção a todas necessidade, sejam físicas, emocionais e espirituais podem trazer mais equilíbrio, bem estar e promover a saúde.

Muito médicos estão incluindo em sua anamnese a religião e dão importância à maneira que o paciente faz essa ligação com uma força maior, pois faz toda diferença na evolução de seu quadro clínico.

Saber que fazemos parte de um universo e temos responsabilidade em primeiro lugar por nós mesmos, que nossas atitudes, vibrações, pensamentos e sentimentos podem transformar o nosso organismo fisiologicamente, como refletir em outra pessoa e também no planeta, nos torna mais conscientes de nossas escolhas. Buscar ligações, acreditar numa força maior, ter confiança, fé num ser superior conforta, apazigua e equilibra o indivíduo tanto emocional como fisicamente.

Dra. Vanessa Calhiarani Loschiavo
Psiquiatra e Psicoterapeuta
www.essenciadamente.com.br


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Muitas vezes, os familiares dos pacientes perguntam como poderiam ajudar ao paciente estar melhor, mais aliviado em relação aos seus sintomas. Tem outras situações que os familiares lançam um julgamento muito severo em relação às atitudes do mesmo, dando listas de passo a passo sobre o que eles poderiam fazer para não adoecer.

Em primeiro lugar, vamos compreender que a família como um todo é atingida quando alguém adoece, e desta forma, não é simples também para quem está ao lado e assiste a evolução da doença de alguém querido. Assim, o acolhimento ao tratamento tem que ser de todos envolvidos.

Não há uma lista fechada do que o familiar possa fazer para ajudar o indivíduo em sofrimento, mas podemos refletir juntos sobre alguns caminhos mais adequados para estimulá-lo:
– Confiar que o indivíduo está passando por um processo de aprendizado, na medida em que desenvolveu sintomas psiquiátricos. Os sintomas são indicativos de que alguma escolha na vida não foi adequada. Esses reajustes poderão ser realizados pouco a pouco culminando com o alívio do sofrimento.
– Possibilitar que faça um tratamento adequado e acreditar que a melhora ocorrerá no momento possível para a pessoa.
– Estimular e lembrar as habilidades que o paciente tem, pois num momento de dor muito profunda, o indivíduo pode sentir não ter mais qualidades.
– Saber que o familiar estará ao lado na caminhada da vida com o paciente, não podendo solucionar situações por ele.
– Ter cuidado com o julgamento. O julgamento afasta. Faz com que o paciente não se sinta compreendido. Afinal quem gosta de ser julgado severamente, e ainda mais num momento dor?
– Acolher, mostrar que está ao lado e pode pedir ajuda. Se a ajuda não estiver ao alcance do familiar, poder buscar ajuda de um profissional da área. E acima de tudo, saber que o afeto acalma, o abraço conforta e dá forças para seguir adiante.

Dra. Vanessa Calhiarani Loschiavo
Psiquiatra e Psicoterapeuta
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Passamos muito tempo de nossas vidas automatizados, sendo impulsionados pelo inconsciente. É preciso parar e trazer para o consciente os atos e as escolhas. É preciso usar de sinceridade consigo mesmo e concluir se a vida está na direção que gostaria, ou se é preciso realizar alguma mudança a favor do que se acredita verdadeiramente. É preciso tirar a venda dos olhos, se distanciar das ilusões e caminhar corajosamente na direção de seu propósito de vida. É momento de despertar. Assim, estar em sintonia com a própria essência, encontrar a própria missão de vida pode ser algo apaziguador.

Situações difíceis vividas, seja alguma doença, alguma perda são oportunidades, pois a dor leva à reflexão quase que obrigatória. Muito frequentemente a superação da dor gera uma maior conscientização do indivíduo com ele mesmo, trazendo um grande aprendizado. Assim, a dor pode ser uma oportunidade de evolução.

Se avaliarmos de uma forma mais ampla, podemos concluir que o sofrimento tem um propósito. Afinal, não é do ser humano sair da zona de conforto se está tudo bem encaixado em sua vida, assim situações de dificuldades podem ser transformadoras.

A boa notícia é que podemos nos conscientizar, não de forma compulsória, através de algum sofrimento maior, e sim por uma busca pessoal e verdadeira em direção às próprias necessidades internas, por um despertar para os propósitos da vida.

Faça a sua revisão, afinal qual é a sua missão de vida?

Dra. Vanessa Calhiarani Loschiavo
Psiquiatra e Psicoterapeuta
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Busque um desafio por dia, na direção oposta à depressão, nem que seja conversar com um amigo, dar uma volta no quarteirão, ou realizar qualquer atividade saudável;

Confie que você é um ser único no universo, não há ninguém com suas características, assim você é muito especial. Talvez não perceber isso é porque você está com o foco no que falta e não no que já conquistou;Esteja em contato com a natureza, que recarrega as energias. Dê atenção às coisas simples da vida, porque isso é o que verdadeiramente importa (família, amigos, sua relação com Deus que está presente em todos os seres do Universo);

Exercite o corpo – ajuda na liberação de endorfina no cérebro, propiciando bem estar;

Reflita sobre você, perceba que a depressão ou qualquer doença é um sinalizador para que você encontre alguma outra saída que possa ser mais saudável;

Aprenda a se cuidar, você precisa ser uma pessoa muito importante para você mesma. Isso não é ser egoísta. Transformando a si mesmo, é possível transformar o mundo;

Perceba que tudo começa pelo pensamento, não alimente pensamentos negativos. Tente buscar uma visão mais otimista da vida vendo o copo meio cheio e não meio vazio;

Acolha a sua angústia, compreenda a sua dor e a transforme em sua aliada para encontrar uma nova forma de funcionar perante a vida;

Não mergulhe na armadilha da culpa, entrar neste caminho é cavar um buraco mais fundo em relação a depressão. Transforme a culpa em responsabilidade auxiliar na transformação pessoal;

Pense no agora, no momento presente, não deixe seus pensamentos se voltarem muito para o passado que alimenta a depressão, nem para o futuro que é gerador de ansiedade. Estar no momento presente é um antídoto contra o sofrimento;

Cultive a gratidão! Saiba que a chave é a gratidão antecipada de tudo que se deseja na vida. Agradeça a todo momento. Gratidão pela oportunidade da vida, da família, e até pelos problemas que vivemos, pois assim nos tornamos pessoas melhores. Gratidão pelas pessoas difíceis que aparecem em nossa vida, pois elas são nossos maiores professores no desenvolvimento da flexibilidade, da tolerância, da indulgência e da paciência;

Aceite a depressão como uma ponte para uma vida nova e feliz!

Dra. Vanessa Calhiarani Loschiavo
Psiquiatra e Psicoterapeuta
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Nos momentos atuais, mais e mais pessoas estão tendo um despertar, ou seja, estão acordando e se perguntando qual sua missão no mundo, de quais mudanças pessoais necessitam. Resumindo, estão passando do modo automatizado de viver para uma vida mais consciente, com escolhas, seja do que se come, do que se diz, do que se faz e até do que se pensa.

Essa transformação pessoal se faz necessária. Não mudaremos o mundo se não mudarmos a nós mesmos. Não adianta olhar só para o exterior e se indignar com a violência, com a impunidade, com a corrupção e com a guerra. A dificuldade maior é, sim, olhar para dentro de nós mesmos.

Olhar demais para fora pode não ser somente estar informado, mas também uma distração, um caminho que facilita o indivíduo de se perder de si mesmo. Existe esta guerra interna, isto é natural do ser humano. Vamos buscar um estudo pessoal, aprofundado de si mesmo, onde quem é o mestre é o próprio indivíduo, no caminho precioso de sua própria essência.

Ao iniciar esta jornada, não é simples, existem muitas pedras no caminho, umas maiores que podem demandar muito tempo para serem ultrapassadas e outras menores. E ao aceitar esta viagem o ser vai em busca de si mesmo. Não sei se finaliza nesta jornada de nome vida, mas se somos eternos, é uma jornada, possivelmente infinita.

São muitos os obstáculos da vida e podemos lançar mão de facilitadores para essa real transformação, afinal não seria nos dado apenas dificuldades, mas também recursos que podemos lançar mão para ter o alívio na hora da dor, da dificuldade, da angústia e da doença. Um desses ajudantes é a Homeopatia, com recursos exclusivos da natureza, também como uma abordagem quântica. A Homeopatia pode ajudar nas doenças, em geral, sejam crônicas ou agudas, na imunidade, no desequilíbrio do organismo, equalizando órgãos disfuncionais, nas diferentes fases da vida, como na menopausa, nas desadaptações na infância e adolescência, seja com comportamentos arredios, dificuldades de sono, ansiedade e depressão leves, e pode ser um forte aliado na mudança de uma grande tendência do ser. Como em pessoas que tem determinados hábitos seja da impaciência, ansiedade, melancolia, ciúme, temperamentos explosivos, entre outros, a homeopatia pode ser um forte coadjuvante na transformação pessoal. Viva os recursos da natureza !!!!

Dra. Vanessa Calhiarani Loschiavo
Psiquiatra e Psicoterapeuta
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