A meditação está sendo utilizada por vários centros médicos, devido a comprovação que pode ser de grande ajuda para doenças tanto físicas quanto psíquicas.

Para meditar, é necessário assumir posição confortável, mas com a coluna ereta, deixar olhos semiabertos ou fechados, focar o pensamento na respiração. Na medida que surjam outros pensamentos, é preciso detectar e voltar o pensamento novamente `a respiração. Pode ser determinado um tempo previamente deixando um relógio para despertar, para não haver preocupação com o tempo. Este é um exemplo de meditação, porém existem diversas formas de executar.

Existem vários estudos comprovando a eficácia da meditação para a saúde e melhora de qualidade de vida.

Sara Lazar, neurocientista do Hospital Geral de Massachusetts e da Escola de Medicina de Harvard avaliou meditadores de longa data com tomógrafos computadorizados, versus grupo controle. Concluiu que os meditadores tem a massa cinzenta aumentada na região da ínsula e regiões sensoriais do córtex auditivo e o sensorial. Como também descobriu que eles tem mais massa cinzenta no cótex frontal que está ligado `a memória de trabalho e tomada de decisões administrativas.

Sabemos que o córtex encolhe na medida que envelhecemos, mas esses meditadores de 50 anos tinham a mesma quantidade de massa cinzenta de pessoas de 25 anos.

Foi feito novo estudo com pessoas que nunca meditaram e foram colocados num programa de meditação de atenção plena ( um tipo de meditação) durante oito semanas. Foram constatadas mudanças estruturais em diversas regiões do cérebro, ligadas ao aprendizado, cognição, memória, regulação emocional, tomada de decisões, empatia e compaixão.

Estudos apontam que a meditação reduz o estresse, depressão, ansiedade, dor, insônia e aumenta a qualidade de vida.