Meditação e depressão

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Existem três tipos de meditação desenvolvidos pelo budismo e praticados em programas laicos em hospitais e escolas ao redor do mundo.
1- Atenção focada – visa centrar a mente no momento presente, mantendo-se vigilante em relação `as distrações.
2- Atenção plena ( mindfulness ) – procura cultivar consciência emotiva menos reativa a emoções pensamentos e sensações que ocorrem no presente para impedir que eles fujam ao controle criando sofrimento mental. O meditador mantém-se atento a qualquer experiência sem se concentrar em nada específico.
3- Compaixão e bondade amorosa – promove perspectiva altruísta em relação aos outros e bem-estar consigo mesmo.

Zindel Segal e seus colegas do Centro de Dependência e Saúde Mental de Toronto, acompanharam 84 pacientes com depressão e haviam tomado antidepressivo até a remissão dos sintomas. Um terço dos pacientes continuaram usando antidepressivo, um terço recebeu placebo, e o restante realizou meditação de plena consciência.
Um ano e meio após, tanto o grupo que recebeu antidepressivo, como o grupo que praticou meditação voltaram a ter depressão em 30% dos pacientes, enquanto 70% dos pacientes do grupo que recebeu placebo voltaram a ter depressão.
Conclui-se que a meditação pode ter a mesma eficácia que os antidepressivos para evitar recaída. Os efeitos benéficos da meditação se baseiam na modificação da atividade cerebral.
Assim podemos perceber o quanto cada indivíduo pode fazer por si mesmo, considerando que a “cura” pode estar mais nas mãos do paciente do que do médico.
Para quem se interessar por este assunto pode ler mais na revista mente cérebro nº270, página 26.


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