Burnout Materno

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O termo Burnout está muito ligado ao setor laboral. É quando o trabalhador chega ao extremo cansaço físico, mental e emocional decorrente de sobrecarga crônica de trabalho, cargas horárias estendidas além do combinado, como também podem estar incluídas situações de assédio, muitas vezes veladas.

Este termo pode ser usado no caso da maternidade. A mãe pode apresentar sintomas depressivos, ansiosos, cansaço físico e mental, devido a mudança de vida ocasionada para cuidar dos filhos, como também às várias jornadas que a mãe se submete, cuidando dos filhos, da casa, trabalhando, muitas vezes fora de casa e frequentemente não encontrando um espaço para existir em sua própria vida. A mãe se anula, com a tentativa de ser a mãe perfeita. Sente-se julgada e se exige muito, sendo severa consigo mesma.

Toda essa dinâmica gera muito desgaste emocional, culminando na Síndrome de Burnout materno.

A mãe pode sentir uma pressão social, ou mesmo uma pressão interna relacionada ao que acredita ser sua responsabilidade e as crenças mais rígidas dificultam no acolhimento da própria pessoa com ela mesma.

É preciso saber que educar é uma função que exige muito dos pais em questão. Faz com que o indivíduo reveja suas questões mais íntimas, muitas vezes revivendo a sua própria educação, sendo necessário quebrar padrões e se reformar internamente.

Sintomas do Burnout Materno:
– Desânimo,
– Tristeza,
– Vontade de chorar constantemente
– Irritabilidade,
– Fadiga crônica,
– Isolamento ou sensação de solidão,
– Dificuldade em realizar as tarefas diárias,
– Culpa, por não se sentir uma mãe boa,
– Dores físicas de cabeça, coluna ou articular,
– Dificuldade na concentração,
– Frustração,
– Ansiedade.

É muito importante a busca por ajuda profissional da psicologia e psiquiatria, para que esses sintomas não se intensifiquem e evolua para uma depressão.

Vanessa Calhiarani Loschiavo
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