Inicialmente, é feito o psicodiagnóstico, que é uma avaliação inicial com desenhos, jogos, observação lúdica. Logo após, é realizada a devolutiva, que é uma consulta na qual o psicólogo explana sobre os dados encontrados e plano de tratamento.
A brincadeira, o jogo, “o faz de conta” são os meios naturais de expressão da criança.
A Ludoterapia é o nome dado à terapia infantil, porque utiliza o brinquedo como ferramenta no atendimento realizado pelo psicólogo especialista neste método de trabalho com crianças.
Brincando, a criança revela seus sentimentos e conflitos. O processo terapêutico, é uma oportunidade oferecida à criança de elaborar seus problemas com a ajuda do terapeuta através do brincar. O lúdico facilita a apropriação de conceitos e a interação com diversos conteúdos. Assim, o brincar da criança na ludoterapia surge como um constante recriar de situações do seu cotidiano, revelando as diferentes maneiras que a criança se relaciona com seu ambiente, ampliando seu conhecimento sobre si mesma.
Essa maneira de trabalhar com a criança considera a forma de comunicação de acordo com o nível do desenvolvimento infantil e por isso traz muitos benefícios para as crianças atendidas. Neste encontro que acontece entre terapeuta e paciente, onde durante o processo buscam alternativas para lidar com os conflitos, ocorre o fortalecimento dos recursos internos e o desenvolvimento emocional da criança.
É importante a realização de consultas periódicas com os pais, no intuito de orientação e aprofundar sobre a dinâmica emocional da criança e da família.
E, muitas vezes, se faz necessário o contato com a escola para ampliar o universo de entendimento da criança, como também realizar devidas orientações.
A terapia cognitivo comportamental é bastante utilizada para o tratamento da criança e também é realizada de forma lúdica com o objetivo de dissipar pensamentos disfuncionais e reparar o comportamento. Diversos estudos demonstram a sua eficácia.