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Previnindo Alzheimer pela alimentação

A alimentação tem um papel fundamental na vida útil do cérebro. Somos o que comemos ou seja a alimentação de hoje influenciará na saúde do amanhã.

O pâncreas é um órgão que produz a insulina, mas a depender da dieta ele pode ser mais exigido e em alguma fase da vida reduzir a sua produção levando a diabetes tipo2.

As células normalmente tem alta sensibilidade à insulina e quando essas células são muito expostas a altos níveis de insulina, como resultado de ingestão de doces, carboidratos que são transformados em glicose, reduz o número de receptores de insulina. Este processo se chama resistência à insulina. Gera um ciclo vicioso, culminando no diabetes. O açúcar no sangue provoca uma série de problemas de saúde, gerando cegueira, infecções, danos nos nervos, processos inflamatórios e inclusive o Alzheimer. A resistência a insulina leva a formação de placas nos cérebros que representam o acúmulo de proteínas isoladas que assumem o lugar de células cerebrais saudáveis.

Segundo Dr. David Perlmutter, no livro Dieta da Mente, enfatiza a relação entre baixos níveis de insulina e problemas cerebrais, utilizando o termo “diabetes tipo 3”. Considera que obesos tem maior chance de ter perda de funções cerebrais e diabéticos tem o dobro de chance de desenvolver Alzheimer.

As dicas para evitar as chances de desenvolver Alzheimer são:

  • Diminuir níveis de açúcar no sangue, mesmo não sendo diabético;
  • Reduzir consideravelmente a quantidade de ingesta de carboidratos;
  • Não manter colesterol em níveis muito baixos (colesterol é necessário na proteção do cérebro, ajuda na produção da membrana celular, de hormônios e etc.);
  • Avaliar com especialista se a pessoa tem sensibilidade ao glúten ( proteína encontrada no trigo, cevada, centeio e aveia);
  • Ingerir alimentos anti-inflamatórios, ricos em ômega 3.

O glúten produz reações inflamatórias em diversos sistemas. Quando surgem sintomas no sistema digestivo, causa desconforto como diarreia, gases, inchaço, constipação. Mas quando o cérebro é atingido, pode ser de forma silenciosa. Assim, o cérebro pode sofrer ataques a nível molecular sem que o indivíduo perceba, a não ser por sintomas vagos com dor de cabeça, cansaço, entre outros. Mas se o indivíduo começa a ter perda de memória, caracterizando Alzheimer, este é um sintoma que não retorna. Uma vez que as células cerebrais foram atingidas, só há possibilidade de tratamento para não evolução do quadro. Existem diversas pesquisas para a descoberta de um tratamento mais efetivo do Alzheimer, mas ainda não conclusivo. Desta forma, podemos agir contra este mal de forma preventiva, cuidando da alimentação.

Vanessa Loschiavo

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Vanessa Loschiavo

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