Existe uma constante busca para o entendimento da mente humana. Os questionamentos se intensificam, principalmente, quando as atitudes fogem muito aos padrões levando a muito sofrimento.
Alguns filmes podem nos ajudar a compreender, não somente o quadro clínico da esquizofrenia, como muito mais do que isso. Ajudam a entender como se sente uma pessoa esquizofrênica. Como é sua angústia, quais problemas enfrenta, como se vincula a outras pessoas.
Um filme muito conhecido que vale assistir novamente é “Uma mente Brilhante” que retrata a vida de um matemático de nome John Nash que tem esquizofrenia, sofre muito por viver entre a fantasia de sua mente e a realidade. A sua inteligência faz com que ele encontre uma estratégia para diferenciar as alucinações da realidade.
Outro filme que aborda a esquizofrenia é “O Solista”. Neste, um jornalista se encontra e se interessa pela vida de um morador de rua esquizofrênico, mas que tem uma habilidade incomum, ele tem o dom da música, toca violino e violoncelo. O jornalista tenta ajuda-lo, mas se depara com as dificuldades inerentes aos distúrbios psiquiátricos.
A esquizofrenia é caracterizada por sintomas positivos e negativos.
Os sintomas positivos estão relacionados ao surto psicótico, que tem como características principais alguns sintomas:
1-Desorganização do pensamento – o paciente não consegue manter o curso do pensamento, muitas vezes produzindo o que se conhece como “salada de palavras”.
2- Ideias delirantes- que são crenças irreais, ligadas `a uma fantasia, que pode ter cunho persecutório, de grandeza, místico, entre outros, sendo que geram grande sofrimento. São essas ideias que levam a um comportamento agressivo, ou alguma agitação psicomotora em alguns casos.
3- Alucinações – são alterações da senso percepção. O paciente pode ver vultos ou ouvir vozes, que não estão presentes. Esses sintomas produzem comportamentos de falar sozinhos ou dar risos imotivados. Em geral, é comum o paciente fazer uma interpretação delirante das alucinações.
Os sintoma negativos estão mais relacionados a fase crônica da doença, embora em alguns casos pode surgir na fase aguda. Compreende falta de iniciativa, vontade ou persistência para realizar algumas atividades cotidianas. Apresenta também um embotamento afetivo, dificuldade de expressar o afeto e interagir socialmente.
A limitação de uma pessoa com esquizofrenia depende da gravidade dos sintomas e da aceitação que tem em relação ao tratamento. Podendo variar de uma limitação para executar atividades simples como pode, estar bem inserido na sociedade, trabalhando.
É preciso que as diferenças continuem intrigando não somente para encontrarmos tratamentos, entendermos a origem da doença, mas também para que possamos praticar a empatia, nos colocando no lugar daquele que sofre, como também de sua família.
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